Pelo nono ano consecutivo que o Natal não me sabe a Natal: faz-me falta o frio.
Para aqueles que estão a tiritar de frio esta afirmação parece ridícula mas é a pura das verdades. Durante quase 40 anos passei o Natal à lareira. Ouvindo e contando histórias, enquanto os belhoses iam fritando, pelas mãos da minha mãe, da minha avó e, ultimamente, da minha irmã, que hoje, em "mangas de camisa" e a necessitar de ar condicionado para combater as agruras do calor, o Natal parece-me estar distante.
Mesmo acontecendo da melhor forma possível, a reunião natalícia, onde também não faltarão o bacalhau, o peru e o bolo rei, falta-me um coisa que julgava dispensável: o frio.
Mesmo acontecendo da melhor forma possível, a reunião natalícia, onde também não faltarão o bacalhau, o peru e o bolo rei, falta-me um coisa que julgava dispensável: o frio.
Hoje, parece-me evidente que Natal, sem frio, sem lareira, sem lume, não é Natal.
Mesmo não tendo frio, o Natal há-de ser Natal, e o que desejo a todos é um
Santo e Feliz Natal
...e acima de tudo, divirtam-se jogando xadrez.
Para celebrar o Natal, nada melhor que uma partida entre Boris Spassky e Robert James Fischer
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